segunda-feira, 31 de agosto de 2015

VIADUTO DO CHÁ


O Viaduto do Chá é um importante viaduto da cidade de São Paulo, sendo o primeiro construído na cidade. 
Entre a ideia da construção do viaduto, elaborada por Jules Martin, e sua inauguração transcorreram 15 anos. 
As primeiras obras para a construção do viaduto, no caso o aplainamento do terreno, se iniciaram em 1888. 
Foi inaugurado em 6 de novembro de 1892. 
Em 1938, com o crescimento da cidade, o antigo viaduto começou a não suportar mais a carga. Sendo assim, técnicos foram chamados para a elaboração de laudos sobre as condições do antigo viaduto, construído em metal, e seu parecer foi que a ponte metálica não suportaria seu peso por muito mais tempo. 
Sendo assim, pensou-se numa grande reforma, que se tornou a construção de um novo viaduto, de cimento armado e duas vezes mais largo que o primeiro Viaduto do Chá. 
O antigo viaduto começou a ser derrubado em 18 de abril de 1938.
Fonte: IBGE

MUSEU PAULISTA


O Museu Paulista foi inaugurado em 7 de setembro de 1895 como museu de História Natural e marco representativo da Independência, da História do Brasil e Paulista. 
Seu primeiro núcleo de acervo foi a coleção do Coronel Joaquim Sertório, que constituía um museu particular em São Paulo. 
No período do Centenário da Independência, em 1922, foi reforçado o caráter histórico da instituição. Formaram-se novos acervos, com destaque para a História de São Paulo. Realizou-se a decoração interna do edifício, com pinturas e esculturas apresentando a História do Brasil no Saguão, Escadaria e Salão Nobre. 
Foi instalado o Museu Republicano “Convenção de Itu”, extensão do Museu Paulista no interior do Estado. 
Ao longo do tempo, houve uma série de transferências de acervos para diferentes instituições. A última delas foi em 1989, para o Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. A partir daí, o Museu Paulista vem ampliando substancialmente seus acervos referentes ao período de 1850 a 1950 em São Paulo. Atualmente, o Museu Paulista possui um acervo de mais de 125.000 unidades, entre objetos, iconografia e documentação textual, do século 17 até meados do século 20, significativo para a compreensão da sociedade brasileira, especialmente no que se refere à história paulista e conta com uma equipe especializada de curadoria. 
Desenvolve também um Projeto de Ampliação de seus espaços físicos. 
Está fechado para reformas desde 2013, e sua previsão de re-abertura é em 2022, bicentenário da Independência do Brasil.
Fonte: IBGE

A PUC- PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
















A PUC-SP foi fundada em 1946, a partir da união da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Bento (fundada em 1908) e da Faculdade Paulista de Direito. 
Agregadas a elas, mas com estruturas administrativas financeiras independentes, estavam outras quatro instituições da Igreja. Templo da Universidade Católica de São Paulo, cuja missão era formar lideranças católicas e os filhos da elite paulista. 
No início do ano seguinte, o Papa Pio XII concedeu à Universidade Católica o título de Pontifícia e nomeou como primeiro grão-chanceler da instituição o cardeal Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota. 
Também arcebispo de São Paulo, o cardeal Mota foi fundador e um dos principais idealizadores da PUC-SP. 
Em 1969, a Universidade criou o primeiro curso organizado de pós-graduação do país. 
Em 1971, ocorreu o surgimento do Ciclo Básico de Ciências Humanas. 
Nos anos 1970, a Universidade contratou professores que haviam deixado as instituições públicas em que trabalhavam, aposentados compulsoriamente pelos militares. 
Passaram a fazer parte dos quadros da PUC-SP intelectuais como Florestan Fernandes, Octavio Ianni, Bento Prado Jr., José Arthur Gianotti. 
Em julho de 1977, a PUC-SP abrigou a 29ª reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que havia sido proibida pelo governo de acontecer em universidades públicas. Meses depois, em 22/9, estudantes faziam um ato para celebrar a realização do 3º Encontro Nacional de Estudantes, que também estava proibido pelos militares; os alunos comemoravam ainda a reorganização do movimento estudantil e da União Nacional dos Estudantes (UNE), que atuava na clandestinidade. 
Foi o estopim: tropas da Polícia Militar, chefiadas pessoalmente pelo Secretário de Segurança Pública Erasmo Dias, invadiram o campus Monte Alegre. 
Os policiais atiraram bombas sobre os manifestantes e prenderam professores, alunos e funcionários. A invasão causou inúmeros danos à Universidade. 
Em 1984, dois incêndios atingiram o teatro da Universidade. 
A partir dos anos 1980, a Universidade consolidou seu desenvolvimento. A graduação e a pós-graduação cresceram em número de cursos e alunos; a Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão (Cogeae), criada em 1983, também ampliou suas atividades; a pesquisa (mestrados, doutorados e iniciação científica) seguiu o mesmo caminho. 
Às áreas de reconhecida excelência e tradição se juntaram outras, inovadoras (pós em Gerontologia; graduação em Relações Internacionais, Comunicação e Artes do Corpo, Multimeios, Tecnologia e Mídias Digitais, Engenharia Biomédica, Gestão Ambiental, Ciências Econômicas com ênfase em Comércio Internacional – a primeira graduação do país nessa área –, Arte: história, crítica e curadoria, e Conservação e Restauro. 
A Universidade também passou a apostar nos cursos tecnológicos superiores. 
Dois novos campi, Santana (zona Norte da capital) e Barueri foram criados em meados dos anos 2000 e marcam a expansão da PUC-SP para outras regiões da cidade e do Estado de São Paulo. 
Fonte: IBGE

PALÁCIO 9 DE JULHO


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projetado por Domiziano Rossi com a colaboração dos arquitetos Ramos de Azevedo e Ricardo Severo, o edifício, destinado a abrigar exposições agrícolas, industriais e comerciais, foi construído, em estilo eclético, por iniciativa da Secretaria de Agricultura, Comércio e Obras Públicas do Estado. 
Suas instalações, distribuídas em um pavilhão central com vários pavimentos, torres, alas e jardins interligados por galerias, abrigariam museus, salas para exposições, conferências e festas e, ainda, laboratórios e setor administrativo. 
A construção se iniciou em 1911 e foi concluída em 1924, tornando-se, com o tempo, sede de serviços públicos administrativos. 
Em 1947, foi cedido à Assembleia Constituinte do Estado e, mais tarde, à Assembleia Legislativa, período em que os pavilhões foram descaracterizados, através de reformas. 
Na década de 70 foi sede da Secretaria de Segurança Pública. 
Fonte: IBGE

O LARGO DA PALHA, HOJE PRAÇA DA REPÚBLICA

A Praça da República, no centro de São Paulo, é um dos pontos mais visitados por turistas e moradores da cidade.
Isso se deve à sua localização, próxima a avenidas de grande movimento, como a Av. Ipiranga e a Av. São Luís, ruas comerciais, como a Vinte e Quatro de Maio, Sete de Abril e Barão de Itapetininga e outros indispensáveis pontos turísticos, como o Theatro Municipal e o Viaduto do Chá. 
A praça, originalmente chamada de Largo dos Curros era, no século XIX, palco de rodeios e touradas. 
Após essa fase, foi chamada de Largo da Palha, Praça das Milícias, Largo Sete de Abril, Praça 15 de Novembro e, em 1889, passou a ser Praça da República. 
Lar de grandes manifestações políticas que mudaram a história do país, abriga edifícios históricos, como a Escola Normal Caetano de Campos (tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico, Condephaat, em 1978), que em seus anos de operação, recebeu grandes personalidades nacionais e, hoje, é o prédio onde funciona a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. 
Na praça encontra-se também um dos projetos do renomado arquiteto Oscar Niemeyer: o Edifício Eiffel, inaugurado em 1956. 
A praça também possui um pequeno parque infantil e diversas pontes e chafarizes. 
Aos domingos, desde 1956, acontece a popular Feira da Praça da República, voltada principalmente para as artes. Esta começou como uma pequena feira de selos e hoje conta com mais de 600 barracas dos mais diversos produtos, incluindo artesanato vindo do Norte e Nordeste do Brasil e de países vizinhos, como o Peru, artigos de decoração, esculturas, roupas, brinquedos, bijuterias, além de comidas típicas, massas, lanches e doces em sua praça de alimentação.
Fonte: IBGE

ESTÁDIO DO PACAEMBU



O Estádio do Pacaembu foi inaugurado no dia 27 de abril de 1940, com a presença de 50 mil espectadores. 
O primeiro jogo de futebol foi realizado um dia depois da inauguração, no dia 28 de abril, entre o Palestra Itália (Atual Palmeiras) e o Coritiba. 
Dez anos após sua inauguração, São Paulo foi escolhida como uma das sedes para a Copa do Mundo de Futebol, realizada no Brasil, sendo o Pacaembu o estádio paulista para a competição. O estádio foi o local de seis partidas do torneio. 
Em 1954, através da Lei Municipal nº 4.489, a Grande Praça em frente ao estádio passou a se chamar "Charles Miller", em homenagem ao homem que introduziu o futebol à cultura brasileira, vindo da Inglaterra. 
Em 1963, os Jogos Pan-Americanos foram realizados em São Paulo, e o Estádio do Pacaembu abrigou competições de atletismo, saltos ornamentais, natação e boxe. Foi também escolhido como palco das cerimônias de abertura e encerramento do torneio. 
Na década de 1970, o Sport Club Corinthians Paulista passou a utilizar o estádio como sua casa, visto que suas instalações no Parque São Jorge não seriam suficientes. 
Em 1974, o estádio chegou a receber 100 jogos em um só ano. Uma grande reforma no agora Complexo do Pacaembu foi realizada no início de 1983, onde ocorreu a recuperação da estrutura de concreto das arquibancadas, marquises e passarelas, reforma geral dos bancos do setor das numeradas, reparos do piso e das paredes dos banheiros, adequação das instalações elétricas, entre outras reformas. 
No dia 27 de abril de 1984, o Pacaembu foi reaberto na comemoração do seu aniversário de 44 anos. Na ocasião, a pintura do estádio foi feita de modo a ficar igual àquela utilizada em 1940. 
Durante a década de 90 foi palco para grandes shows e festivais, além de jogos do Campeonato Estadual, Campeonato Brasileiro e de competições internacionais, como a Copa Libertadores da América. 
Nesta década, o Complexo do Pacaembu foi tombado, junto com a Praça Charles Miller, como Patrimônio Histórico da Cidade de São Paulo. 
Em 2004, o Ginásio do Pacaembu passou por reforma e foi reinaugurado, contando com arquibancadas para 4 mil pessoas e quadra poliesportiva.
Fonte: IBGE.